volúpia azul

31 maio 2005

Paimica, poema popular



Tem Paimica muita história para contar,
Desde os tempos de garoto e jovem
Até à época de contra o regime lutar.
E agora que finalmente se fez homem
Está na hora de as suas andanças relatar.

E a malta a querer tudo saber
Desde andar aos «níveas» a fugir
Até aos vãos para se esconder.
E que tal num blogue tudo redigir
Para mais ninguém se esquecer?

27 maio 2005

Um salto no cheio


Da minha janela vê-se o mundo passar.
Às vezes, basta um saltinho...

25 maio 2005

Um fósforo nos Pirenéus


Ora ainda há pouco estava a ver um gajo a projectar subir montanhas quando me apercebi disto: decompondo a palavra «Pirenéus» dá «neves de fogo», do catalão «neus» com o prefixo «pir-», que denota «fogo». Até bate certo, porque o reflexo do sol de fim de tarde nas neves de altitude confere-lhes uma tonalidade vermelho-alaranjada (é verdade, que eu já vi!), e daí «neves de fogo» . Olha que giro que isto é!

Bom, mas pensando melhor, esta coisa do «pir» nem sempre faz muito sentido. Senão os piratas estariam sempre a arder (talvez venha daí a perna de pau... será um fósforo gigante?). E as pirogas iam ao fundo muito facilmente. E, claro, a comida picante - hot and spicy - deveria ser pirante.

Mas, lá está, também se diz «o gajo pirou de vez», o que significa que perdeu a cabeça, mais ou menos como os fósforos...
E as piranhas? Devem arder como o raio!
Então e o pirilau? Bom, é melhor ficarmos por aqui...

24 maio 2005

A primeira vez...


Penetrava pela primeira vez na estratosfera do blogoplaneta. Era uma amálgama representativa da espécie humana, sobrecarregada das mais inúteis leviandades, mas prenha da genialidade frustrada de todos os homo sapiens sapiens agarrados a um roedor electrónico sem dentes.
Que poderia o neófito dizer?
Lembrou-se! Carregou no shift e teclou a primeira palavra. Nesse preciso instante, TAU, o quadro eléctrico disparou