volúpia azul

25 maio 2005

Um fósforo nos Pirenéus


Ora ainda há pouco estava a ver um gajo a projectar subir montanhas quando me apercebi disto: decompondo a palavra «Pirenéus» dá «neves de fogo», do catalão «neus» com o prefixo «pir-», que denota «fogo». Até bate certo, porque o reflexo do sol de fim de tarde nas neves de altitude confere-lhes uma tonalidade vermelho-alaranjada (é verdade, que eu já vi!), e daí «neves de fogo» . Olha que giro que isto é!

Bom, mas pensando melhor, esta coisa do «pir» nem sempre faz muito sentido. Senão os piratas estariam sempre a arder (talvez venha daí a perna de pau... será um fósforo gigante?). E as pirogas iam ao fundo muito facilmente. E, claro, a comida picante - hot and spicy - deveria ser pirante.

Mas, lá está, também se diz «o gajo pirou de vez», o que significa que perdeu a cabeça, mais ou menos como os fósforos...
E as piranhas? Devem arder como o raio!
Então e o pirilau? Bom, é melhor ficarmos por aqui...

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